
uma enorme floresta submersa. o suave movimento das árvores é exagerado pelas páginas nelas penduradas num baile que se avista de longe. a luz é intensa aqui e estranhamente ausente ali ao lado. as palavras rasgam correntes que apenas se detectam pela difracção da luz que atravessa os caminhos. um coro de cavalos marinhos entoa canções da rive gauche. um enorme navio passa à superfície mas apenas se nota a agitação das águas que resulta da mão da sarah brincando com as ondas. e é assim que eu leio a espuma dos dias. parabéns por este, venha outro!
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