quinta-feira, 4 de dezembro de 2003

maresia

















não são os ventos que levam lá em baixo as areias em cornucópias bailando ao som das ondas. não são sequer as gotas desse mar nunca quieto que esperamos agora nos corpos em desassossego. mudas são por este tempo as rodelas de vinil abandonadas em cima do baú a que faltam os maillots de verões distantes. do amor apenas a tua respiração húmida assobiando na concha em que te ouço.

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