
não sei porque vens. na tua extravagância patética fazes desfilar bulgakov, marivaux e pinter num cenário de exageros. não te apercebes sequer das cadeiras vazias. das portas fechadas aos risos que não são teus e que ecoam de arlequins e mestres. devias olhar moliére com atenção. há em certos homens uma dimensão que não podes captar nunca. não o tentes sequer. reconhece apenas que existe um mundo absolutamente impenetrável na mente de cada um. deixa espaço para o espanto. troca a arrogância das tuas certezas pelo que quiseres mas livra-te delas. a dimensão que verdadeiramente procuras está para além de tudo isso.
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